sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Portugueses sem Eira nem Beira

Olá, aqui estou eu de novo, passados muitos dias. O tempo ainda assim não é muito, mas a actualidade está a merecer uma reflexão que só pode ser tatuada aqui no meu pequeno virar de página.

Todos andamos queimando os neurónios com o caso da Maddie. Confesso que este enigma, tem-me dado cabo da paciência, já que para cada ponto que correm os rumores é para esse canto que eu me ajusto.
Sei que não sou o único, aliás os portugueses são o típico barómetro do 8 ao 80. Ou "os coitadinhos dos pais" ou "o casal assassino". Ou o"grande Scolari" ou o "desavergonhado, que devia demitir-se". Enfim, não há nada a fazer com esta mentalidade terceiro mundista com que fomos prendados pelos Deuses. As pessoas na nossa boca estão muito mal, passam de santos a demónios, num abrir e fechar de olhos.
Haveria de haver aí, inúmeros entendidos em comportamento social, quem poderia de algum modo explicar este nosso "defeito", mas até agora ainda não ouvi sequer alguém críticar positiva ou negativamente este facto.
Nós Portugueses sem eira nem beira, mas triando as pessoas pela rede da peneira. Enfim...

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Teias de aranha

o virar de página está a ficar com teias de aranha, já que aqui deste lado as coisas estão em fase de mudanças radicais. Por isso, e para não parecer totalmente abandonado, limpei hoje um pouco o pó, mas mesmo assim sei que não bastará. E para vos ser sincero, não há previsão de quando poderei voltar aqui.... coisas da vida!
Lamento, para quem lê!
:o(

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Comunicação Social e PJ

Não queria dizer nada, mas sou mesmo obrigado, já que a espuma se arrasta. Tenho muita pena que os Inglêses sejam tão deficientes no seu modo de opinar.

Comunicação Social - É do foro desta ordem a propagação da notícia. Seja ela consumada, seja ela em jeito de questão. Não se vendem espaços, tempo e shares com notícias consumadas. Este é o novo tipo de informação, em que se pesquisa, se põem hipóteses na mesa, se indaga... os leitores, espectadores e demais interessados sentem-se à boca do assunto quando as notícias estão tendo desenvolvimento real. E tem tido óptimos resultados para revistas, rádios, estações de TV alimentar o imediatismo, porque as gentes estão acompanhando o momento e sentem-se... lá.
Daí eu não entender porque é que os papás da pequenita Maddie estão tão contra os jornalistas portugueses, já que foram eles, com o mesmo procedimento, que espalharam a grande notícia do desparecimento da filha. Mais ainda quando podem ser postos em causa, é boa altura para provarem que não têm nada a esconder e que sempre se apoiaram na imprensa nacional que tanto os ajudou.

Polícia Judiciária - Na minha opinião a melhor do mundo.
Achincalhados por meia dúzia de bifes, de renome é certo, mas que tem dado de tudo nesta investigação, estou certo. Pois quando os jornais já estavam a arrefecer do caso começaram eles a levantar o outro lado da linha de investigação. E uma polícia que não remeteu para plano terceiro o caso dos McCann só podia ser a nossa. Quando começa, vai até ao fim.
Por isso inspectores ingleses, deixem-se de superioridades, que até vos fica mal. Talvez por isso o nosso Mourinho vos tenha um dia respondido a perceito em condições menos graves.
O facto de sermos pobres e com meios precários à execução das nossas funções não nos remete para atrasados mentais, bem pelo contrário. Com tão poucos meios resta-nos algo que vos falta, persistência.

Para finalizar - Os senhores MacCann que tenham calma e dêm igual oportunidade aos jornalistas de todo o mundo, porque, se a filha é assim tão importante e se nada têm a temer, é sempre a mensagem de não deixar morrer o assunto que os irá levar a bom porto.
E quanto aos jornalistas e vozes britânicas respeitem o trabalho dos outros.

segunda-feira, 30 de julho de 2007

Justiça Natural

"Negócios da China" - Todos, adultos, já ouvimos esta expressão. E não sei se já se puseram bem a pensar nela, mas pelo menos julgo que seremos unânimes quanto ao seu significado. Não há dúvida de que certos negócios, arriscados ou não, são mesmo género orientais. E um deles é o mundo dos narcóticos.
Por mim liberalizava esta cangalhada. Livre-me o Senhor de pensamentos indignos, mas não as tenho todas na malhada de que grandes líderes têm uma bela nódoazinha dedicada a este molho.
Pois acabar de vez com este negócio é colocar no inactivo alguns, muitos postos de trabalho, que estão simplesmente dedicados a (de vez em quando) desmantelar organizações.
Dinheiro sujo, dinheiro limpo, quem se importa? Como em tudo há vontade e há aproveitamento.
Mas existe um negócio ainda mais sujo que este, a meu ver. O negócio dos Off Shores. Este sim é que é negócio, pois não se olha de onde vem. E quem pode transportar para esta "ilha dos prazeres" um prazer tão grande como o dinheiro, deve sentir-se um rei do mundo.
Ainda existem outros muito bem pensados como o negócio do tráfico de órgãos, criânças, armas, informações, dinheiro falso, jogos de azar, mulheres, pirataria, facturação, desvíos, contrafacção, and so one and so one...
Se olharmos para este rol, ficamos com a ideia que afinal existe mais de ílicito no mundo que de legal. Pena que a natureza esteja a revoltar-se contra a permanência do Homem no mundo, pois a analisar o desenvolvimento das suas capacidades, fica-se com a nítida ideia de que vive neste mundo só para trapacear o seu semelhante. E na realidade estou de acordo com a Natureza, o Homem não merece viver.

quarta-feira, 25 de julho de 2007

Pergunto-me...


Por mais que me ponha a pensar, por mais voltas que dê à cabeça, permaneço na mesma dúvida. Assolam-me as mesmas questões e não consigo vislumbrar uma ponta de lógica nesta nova intenção do Ministério da Educação. E a questão é a avaliação do desempenho dos professores mediante os resultados dos alunos. É, a meu ver, um inequívoco disparate.

Não sou professor, não sou pai, mas já fui aluno e isso obriga-me a ser transparente na análise.

Quantas vezes fui medíocre em certas disciplinas, por não ter paciência, por não ter vontade e até porque preferia fumar uns cigarros, durante aquela hora, a ter de assistir à aula de um professor com o qual não simpatizei. Um professor, que pelo que me consta trabalha árduamente para vencer verbas precárias que não estimulam as aulas, lutam contra o insucesso que se arrasta de um ano para o outro, que reínvidicam também os seus direitos que estão sendo postos em causa, que se vêem a braços com os destacamentos onde o ministério lhe aprouver, que morrem sem conhecer uma reforma, que se desunham em desdobramentos de horários, que fazem as vezes de colegas de pedagogia diferente da sua só para que os "meninos" não se tresmalhem nos cafés... ó senhora Ministra, dê uma olhadelazinha nos meninos de outrora que tinham professores de peso, que para além de ensinarem o "bê-à-bá", ensinavam a postura, os valores e a dor do ponteiro no traseiro. Embora um pouco exagerado, os meninos faziam-se Homens, estavam com a matéria sabida na ponta da língua e eram garantia de um futuro são.
Agora o que se quer fazer é deitar por terra a sabedoria de quem prestou provas de ser capaz de leccionar, de quem se esforça por fazer um bom trabalho, que se vê a braços com uma carga de injustiças e que se fosse eu, minha senhora, despedia-me e ia procurar uma vida nova além fronteiras. Aliás foi o que fiz!

Ideias precisam-se para melhorar, não para dar razão a uma serie de vilões (que é como vejo uma boa parte dos alunos) que nem aprendem nem deixam outros aprender e passados poucos anos andam encostados às esquinas na malandragem. É o resultado que dá todo este facilitismo que começa na família e acaba nestas medidas.
Num estado que tanto apregoa a democracia, os direitos e os votos, deveriam ter atenção porque estes malandros não irão mostrar o seu desagrado a votar, mas sim a atirar petardos contra os políticos que estão transformando estes monstrinhos em terroristas.

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Hoje é dia de Festa!

Não quiz, apesar das mãos e do tempo ser escasso, de deixar-te aqui os meus Parabéns.

Esta é uma data querida... meu amor!

Ofereço-te este F-14, enjoy it!

segunda-feira, 16 de julho de 2007

Ainda ontem falava em renúncia...

... e já hoje se dizia que na Madeira não se vai aplicar a nova lei do aborto. Valha-nos os santos, anjos e arcanjos, porque já não se aguenta a distância que antigamente era de Atlântico. Isto é que é mexer na taxa de natalidade.
Tantos chineses e tão poucos Madeirenses... Até vai ser engraçado ver as casinhas em forma de barco a contornar a ilha.

terça-feira, 10 de julho de 2007

E a renúncia continua...Porquê?

Como nova notícia, que de nova não tem nada e até exala um ténue aroma a protagonismo, chega à agência lusa a notícia dos Hospitais das Misericórdias, trazer a público a recusa de fazer uma interrupção voluntária da gravidez.
Apesar da consulta não ter sido vinculativa, acho que se nos pediram a nossa (povo) opinião, então contem com ela, pois senão, seria obrigado a concluir que o referendo não passara de uma cena burlesca.

Se estamos a ser impeditivos por causa de um ideal então teremos de dar o direito à diferença no que toca aos ideais dos outros, se é uma questão religiosa, também devemos estar alertados para a diversidade que existe nessa matéria, se é por causa do juramento de hipócrates, não esqueçam os senhores doutores que o principal é servir os homens e não aquilo em que acreditamos pessoalmente. Pois se a crença fosse a de não medicar e sim operar, já não haveria meios hospitalares suficientes para a quantidade de enfermidades simples que cada um pode ter.

No país mais católico da Europa, Itália, a prática da interrupção voluntária da gravidez é tida como normal e acessível até para quem tem modéstias posses e não queira levar àvante a gestação do seu filho. Porque é que nós, meio saloios, temos sempre a mania de moralizar tudo como se fossemos uns santos?

Já não estamos a viver própriamente no terceiro mundo, pelo menos espero bem. É que me sinto mais vinculado ao meu país quando acho que a nossa mentalidade, afinal, não é retrogada.

Afinal seria triste que nascessem pessoas indesejadas e sofressem mundo fora algumas privacidades que não a deixariam ser feliz.

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Manoel de Oliveira - Cineasta

Hoje, curiosamente, o sapo tinha como pergunta se gosta dos filmes de Manoel de Oliveira. A grande maioria respondeu "não" ou "não sei", o que não me espantou.
É que apesar de já termos uma grande taxa de licenciados, doutores e outras designações pomposas, ainda não temos aquilo a que se chama cultura de base, e, portanto, é de todo incompreensível para o "tuguinha" entender arte contemporânea, ainda mais quando é bombardeado com filmes comerciais de toda a espécie.

Aqueles ambientes longos, silênciosos, onde a imagem é que fala por si, é uma "seca" para um cine-espectador que está habituado a correr os olhinhos pelas legendas.

Como diz o senhor Manuel das colunas (um cafézinho meio espelunca e hortaliças aqui por debaixo da minha casa) : - É mais fácil chamar vizinho a toda a gente pois assim não tenho de puxar pela cabeça para dizer o nome das pessoas... enfim, um "nharro".

Aqui aplica-se o mesmo príncipio, é mais fácil correr legendas que apreciar imagens e tirar delas um partido único.

Todos valorizam, além fronteiras, o trabalho deste ancião que por dentro é um génio e fá-lo transparecer na tela, mas cá dentro é desapreciado. O mal não está no trabalho de Manoel de Oliveira está antes na ignorância de cada um.

quarta-feira, 4 de julho de 2007

De olhos esbugalhados

Espero que já tenham visto a tabela de preços do Diário da República Electrónico. Porque eu ia caindo de costas. Só sei que me ficou a tilintar 1.184€ para consultas ilimitadas da série II... è mesmo para afastar o zé povinho das andanças do país.
Deve ser só para deputado ler...

segunda-feira, 2 de julho de 2007

A Diana Chaves não tem culpa.

Só quem gosta das estrelas é quem não convive com elas (isto dava um bom ditado popular). Trago hoje a Diana Chaves, que como se vai tendo percepção está com a carreira de vento em popa. Não é que eu conheça a pequena, mas fartei-me de olhar para ela. Ora tira um pouco de magenta, ora acrescenta cyan e assim se ia compondo a imagem que sai das máquinas rumo aos outdoors, telas e afins. Quando se anda com a imagem de alguém às voltas ,até estar pronta, olhamos para as pessoas, aí impressas, e chegamos á conclusão que estamos cheios delas; sempre com o mesmo sorriso, a mesma posição e os mesmos problemas na impressão.
A culpa não é dela, mas se eu tivesse que comprar das marcas que representa deixaria de o fazer por estar esgotado da sua imagem. E a prova disso é que nem sequer quero colocar aqui uma foto dela.

quarta-feira, 27 de junho de 2007

Mico-Leão


Estes primatas, endêmicos da mata Atlântica do estado do Paraná no Brasil, são hoje uma espécie à beira da extinção. De pequeníssimo porte cujo peso não excede 1kg (ligeiramente menor do que um esquilo) existem em pelo menos quatro derivações conhecidas: Mico-leão Dourado(Leontoithecus rosalia), Mico-leão de cara Dourada(Leontopithecus chrysomelas), Mico-leão Preto(Leontopithecus chrysopygus) e Mico-Leão de cara preta(Leontopithecus caissara) .
Vários ciêntistas que se dedicam a preservar os mico-leões estão numa corrida contra o tempo, hà já 25 anos, e têm a certeza de que não poderão fazer muito para retardar o seu desaparecimento. Muito derivado pela acção do homem como o desmatamento (fogos e fazendas), caça e comércio ilegal da espécie.
Estes animais necessitam de muito espaço para viver apesar da sua estatura, porque cada familia delimita o seu território, e o contínuo roubo da floresta virgem tem vindo a empurrá-los para uma área diminuta onde a fauna e a flora existente não favorecem a dieta necessária à sua subsistência.
Alimentam-se de insectos, que muitos nutrientes fornecem para as pelagens exuberantes, e de folhas e frutos extremamente apreciados. A família dos mico-leões são geralmente constítuidas por um macho (pai) a fêmea (mãe) e os filhos, constítuindo assim uma família super unida, ao estilo mosqueteiro. Aproveitam os troncos das árvores para prenoitarem, todos juntos para não arrefecerem, e acordam ao raiar dos primeiros raios de sol para procurar comida.
Quem tiver interesse em saber mais consulte: Saúde animal e o site da Associação do Mico-Leão Dourado.

terça-feira, 26 de junho de 2007

Onde teriam aprendido eles?


Segundo notícia do DD a China prepara-se, mais uma vez, para aplicar mais mil milhões de euros no Fundo de Desenvolvimento China-África. São os recursos minerais e matérias primas que mais interessam ao investimento, como seria previsível. Contudo, hà vozes, por aí, que comentam com críticismo esta iniciativa, dizendo que a China se está a valer destes recursos para proveito económico próprio e apoiando regimes políticos que não respeitam os direitos humanos.

Neste mundo de interesses, dá-me a sensação de que não são os únicos, mas a China não pode porque não goza do apoio que os "outros" gozam. Com tantos exemplos que os grandes dão nem sei onde é que a China foi desencantar tal ideia?

segunda-feira, 25 de junho de 2007

Um dia já não estaremos cá

Este é um mundo apinhado de problemas sem solução à vista. É o ambiente que merece a nossa atenção em cada acto quotidiano das nossas vidas para melhorar-lo. São os animais que se extinguem muito pela razão anterior, mas também pela acção do homem das mais variadas formas. Temos um planeta doente, enfraquecido. Cuspimos dentro do nosso próprio prato, não somos dignos de uma natureza tão rica e benevolente.
Entristece-me, substâncialmente, saber que o nosso bem estar e melhoria de vida possa estar na causa de problemas tão grandes que já estão a escapar ao nosso controlo. Mas é assim uma realidade irrefutável e desperante.
Como não há muito a fazer de imediato, gostaria de deixar aqui referidas no meu blog, espécies (tanto fauna como flora) em vias de extinção. Não para consciencializar seja quem seja, mas para que possamos ter uma percepção do que vai desaparecendo e não vai haver modo de trazer de novo à luz da vida. É um tag novo ao qual vou dar o nome de " Um dia já não estaremos cá!"

domingo, 24 de junho de 2007

Ronalda?

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O meu queixo já tem calo, por baixo, de cair sistemáticamente. É que é impossível ficar impávido perante certas coisas. Há aí uma moçoila que anda a aproveitar-se de um sucesso que não lhe pertence e tudo porque os laços familiares o permitem. Gostaria de perceber como é que ela se sente confortável, sem ter a certeza de que o que vende depende do seu talento se do nome que arranjou às três pancadas. Eu penso que não tem sucesso nem por uma nem por outra razão e, se o têm, deve ser só lá na ilha, onde a conhecem e a engraixadela dá muito jeito.
Espero que o Simão Sabrosa, o Ricardo e o Peixe não tenham irmãs. Não gostaria nada de ver nos escaparates da música portuguesa cantoras como: Simona, Ricarda e Peixa.

sábado, 23 de junho de 2007

Direitos Humanos?

TinyPic
É do conhecimento geral a existência de prisões em "parte incerta", espalhadas pelo mundo, locais que usam uma medida de extorsão de informações terroristas da forma mais ilícita possível. Também é do conhecimento geral, pelo menos para quem quer ver, que os acontecimentos do 11 de Setembro são de origem terrorista, mas não de organizações externas. Ou não estivessem sediadas no local do grande incidente uma quantidade considerável de companhias de seguros e outras organizações que deviam desaparecer com os seus ficheiros da forma mais conveniente possível - através de uma catástrofe atroz.
Porém não é própriamente sobre isso que eu faço esta análise, mas sim sobre os direitos humanos apregoados pelas nações unidas, como medida que deve ser tida sempre em conta em qualquer acto, político ou cívil. E chego a uma triste conclusão, que os direitos humanos só servem de estandarte para invadir o Iraque, ajudar o Kwait, entrar no Afganistão, Juguslávia (antiga), etc etc, mas não servem quando a espada, de uma justiça injusta, espreme a medo e sangue informações que nem sequer serão verdadeiras, a saber pelo modo como são conseguidas. É triste, neste momento, ser-se muçulmano ou Árabe, pois a perseguição é eminente.
Estou, definitivamente, contra esta forma de fazer as coisas. Há muitas maneiras de apanhar moscas, mas a melhor é com açucar, não com vinagre.

sexta-feira, 22 de junho de 2007

Novas desculpas, como os políticos em geral...


É bom dizer-se que houve coisas estes últimos dias que me deixaram afastado do Virar de Página. Garantidamente que não foi um convite europeu de liderança, o aeroporto do campo de tiro nem as eleições à C.M.L., foram, antes, assuntos de foro pessoal. Por isso aqui ficam as desculpas para quem achou que este jovem blog, já não estaría no activo.

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Ordenados Mínimos

Hoje, segundo fonte da Eurostat, foram divulgadas as oscilações do mercado da UE relativamente aos ordenados mínimos. Segundo esta fonte, a Bulgária tem 92€ de o.m. enquando que o luxemburgo usufrui de 1.570€/mês. Ora só de olhar para estes números só me apetecia ser Luxamburguês, se me dessem a escolher, porque já me sinto de alguma forma búlgaro.
Enquanto estes números correm para o conhecimento, modelos de economia é o que não falta para que nos pudessemos basear, mas é mais fácil aplicar contribuições à semelhança da Suiça e da Alemanha, enquanto que no espectro das retribuições já servem países terceiro mundistas como bitola.
Enfim, vamo-nos contentando tal um mendigo a olhar para a montra das iguarias alheias, de barriga vazia, mas olhos cheios.

segunda-feira, 11 de junho de 2007

Trabalho infantil & Sociedade

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O programa Peti está a deitar contas ao trabalho infantil em portugal (para as estatísticas já que amanhã se celebra o Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil ). Alertam que a grande maioria das crianças trabalham no seio domiciliário e que acabam por ser os pais os empregadores e, ou abusando da expressão, exploradores.
Quem nunca teve em casa de ajudar a mãe ou o pai a fazer algum serviço doméstico? Ou ajudar para se entregar uma encomenda dentro do prazo, sabendo que daí depende muitas vezes o sustento de uma família? Penso que uma grande maioria passou por isso, em maior ou menor quantidade.
Esquecendo os apelidos que me possam ser confiados, apráz-me analisar este assunto quando vejo os papás a levar os miúdos aos castings dos "Morangos", "Floribelas" e outros similares, sem nunca serem molestados por inspecções e sim pelas revistas para artigos e show off inerente a estas actividades. Isto já não é exploração... é protagonismo, futuro, sociality do mais puro encanto urbano.
Pois não me parece mal que os meninos, e respectivas meninas tenham, de vez em quando, o poder paternal à perna para que saibam o custo da vida, já que é ainda mais lamentável vê-los metidos na internet a procurar bombas para explodir a escola, a experimentar pelas esquinas o primeiro trago de um cigarro (ou pior), a serem molestados nas discotecas ou ainda a morrerem nas estradas ao fim de semana agarrados aos carros dos pais (muitas das vezes sem habilitação para conduzir).
Não quero com isto dizer que favoreço a exploração, mas aprovo a dísciplina que tráz descernimento e preparação para as agruras da vida. Talvez fosse bom ter isto em conta quando se fala obstinadamente contra as actividades de produção na vida de um menor. Nem 8 nem 80. Como dizem os chineses: " Se conseguires equilibrio próprio conseguirás equilibrar a vida, não esqueças que essa dose deu origem ao universo".

sábado, 9 de junho de 2007

Eu sei que às vezes...


Eu sei que às vezes escrevemos depressa demais e assim se vão formando alguns erros que não deviam lá estar. Mas é desolador, ir ver um blog (curiosidade) como o Papiro, por exemplo, que até é um blog de opinião muito pessoal(como o meu) e ver a língua portuguesa desta forma tratada.
Porque não se fica com a certeza, se foi do teclado, se é da ignorância. Espero que seja do teclado. Seja como for, dói no patriotismo. Por isso mantenham-se atentos, bloguistas!

sábado, 2 de junho de 2007

Imposto do Imposto, do Imposto...

Terei um rótulo depois de explanar esta ideia. O rótulo será vermelho com foice, martelo e estrela à maneira antiga, mas eu estou-me nas tintas, visto que umas vezes ando para lá e outras para cá será um pouco dificil contentar gregos e troianos, portanto cá vai:
No meu recibo de ordenado vem a parte do dinheiro que tenho para fazer a minha miserável vida. Nem preciso dizer que só me chega para as despezas e mal.
O imposto retirado sobre o meu vencimento, é o imposto que pago para poder usufruir de um valor válido e declarado. Posto isto, poderei pagar a renda, a água, a luz, o gás que também eles vêm acompanhado de impostos. Em seguida faço as compras: para a casa pago mais 21% sobre os produtos e para a alimentação pago mais 5 ou 12% (mais imposto).
Se ficar doente pagarei imposto para atendimento e na farmácia vou pagar imposto sobre os medicamentos que necessitarei para retomar saúdavel o trabalho e poder pagar novamente todos os impostos atrás referidos.
E nem sequer posso viajar com o meu carro que só de imposto automóvel paguei 40%, porque é bem de luxo, mais o imposto do seguro e do selo.
Escusado será dizer que o café tenho de o beber em casa, pois não sei como faria para fazê-lo todos os dias fora.
E ainda no outro dia ouvira falar, não sei se de fonte fidigna, que se um pai emprestar uma verba a um filho terá de a declarar às finanças... Afinal escolas, hospitais e serviços de primeira necessidade, não são de modo algum conseguidos através do que nos tiram ao ordenado é preciso andar a picar como as galinhas ao milho. Como diz o senso comum:"Grão a grão enche a galinha o papo" e a sociedade é uma grande quinta com inúmeros tratadores a encher o papo de uma dúzia de galinhas velhas e gordas que não vão para a panela de maneira nenhuma... raios as partam!

quarta-feira, 30 de maio de 2007

Já estamos servidos, obrigada!

Quando as empresas gozam de prestígio no mercado, pela sua idóneidade ou pelos anos que estão presentes, tem geralmente uma posição relativamente ao recrutamento que me deixa sempre de orelha arrebitada.
Por um lado é a lei que os obriga a formalizar pedidos de candidatura M/F, e em destacados sites ou matutinos a fim de serem mantidos os requisitos de insenção que devem existir nestas acções. Por outro lado é a lei da cunha que é mais válida que qualquer outra, mas que nunca será realmente trazida à tona da verdade. Por fim, a certeza de que o nosso curriculum, que até tem nuances de "profissionalismo e mereceu a atenção da nossa parte, vai fazer parte do nosso arquivo geral (lixo) para possivel oportunidade futura".
Amigos, isto é o testemunho do quanto vale a palavra nos dias de hoje. Menos que zero, mas útil para não haver celeuma. Quem teria coragem de insultar quem nos envia a negação à nossa candidatura com palavras tão cordiais e sãs? Ninguém. Estas são as palavras que nos reduzem à resignação e à frustração. E neste país de cunhas e cunhados continuamos a ver a falta de profissionalismo com a qual ninguém se importa, a não ser os excluídos e os que precisam de um serviço bom, célere e educado.

segunda-feira, 28 de maio de 2007

Maiorias Absolutas? a cores.

António Costa, na apresentação da comissão de honra da sua candidatura, pediu aos eleitores uma maioria absoluta sob a ínsignia do "é preciso termos condições de governabilidade, porque já deu para ver o que dá a instabilidade" (referindo-se ao ex executivo camarário).
É sempre ao longo do gume que a fatia de carne se separa da peça. E com isto quero dizer, que afunda primeiro o dedo na ferida dos Lisboetas, para depois de enfraquecidos lavar-lhes as mentes. Esta pedinchice política tem tido óptimos resultados em eleições de todo o género e por todo o país. Começou por ser lançada, um dia, há muitos anos, pelo Prof. Caváco Silva nas campanhas para o seu segundo mandato à presidência e, desde esse dia, esta arma, tem sido linha para coser campanhas de muita gente.
A máxima, neste momento Sr. António Costa, deveria ser o de trazer à Câmara da Capital uma governação honesta, responsável, credível assente sob os interesses dos autarcas e da própria autarquia e não estar procupado com maiorias ou minorias, porque isto não é a escolha de um partido e sim a escolha de responsáveis.
Parece-me que sempre teve melhores resultados um trabalho de grupo policromático que um trabalho monocromático.
Então em cada uma das nossas casas estavamos feitos se não houvesse consenso para levar o interesses comuns ávante.

sexta-feira, 25 de maio de 2007

O Camelo é Real.


Para se ser ministro das obras públicas não seria própriamente necessário estar-se inscrito na ordem dos engenheiros, impertinência que usou o sr. Engº Mário Lino numa das suas últimas declarações. Que o senhor Primeiro Ministro não se queixe de ser ridicularizado por um membro do seu governo, transcende-me ao ponto de nem sequer ter feito, aqui, alguma menção, apesar de ter achado uma falta de tacto e delicadeza.
Agora que venha chamar deserto à margem sul, só para fazer prevalecer a sua opinião pessoal, esquecendo o lugar que ocupa, violando um principio de educação primário e usando de preversão política, é que não é admissível.
Neste deserto a sul do tejo, inóspito e desabitado, esteve à bem pouco tempo o seu colega Engº Sócrates a inaugurar os três quilómetros de metropolitano que faz da margem sul um deserto á beira do progresso.
Só esperemos que o senhor ministro não necessite nunca de ser atendido na "tenda" Garcia de Orta, de ir ao òasis da Caparica ou ao maná de Setúbal, poderia ter de se tornar nómada de repente.
E por incrível que pareça, para que o sol desça no horizonte sobre as dunas veladas pelo vento, falta cá o camelo do senhor Engº Mário Lino para se poder tirar umas fotos a enviar para amigos, conhecidos e familiares com o bonito dizer: "Espero que gostem deste poente no deserto da margem sul, o camelo é real!"

quinta-feira, 24 de maio de 2007

Ser Jovem

A vida tem muitas formas e muitas cores. E tem aromas primaveris seja inverno, outono ou verão. Tem alegria numa peça de vestuário nova, numas madeixas insinuantes como a linha do teu perfil, num gesto aveludado que vem de quem gostamos e até em palavras menos limadas de quem nos avisa por bem. Tem festas sempre divertidas misturadas com sabores de amargo que nem o é, ou de um inibriante líquido que nos dá ainda mais alegria e magnitude. E ainda bem que assim é, pois senão para que serviria ser jovem a príncipiar nas areias movediças de um mundo em colapso?
Mas esta ilusão é um enorme arco-íris prestes a sucumbir no abismo da idade. Que parecendo tão distante chega como um corcel a galope, apanhando qualquer ego desarmado. A imprudência do passar dos dias em festa constante limita-nos o campo de visão e, igualmente, só lhe vemos a real importância quando queremos e já lá não está nada do que tinhamos. Restará sómente uma saudade, um cunho na memória, uma dor.

quarta-feira, 23 de maio de 2007

O Rei Transparente - Edições Asa

Para quebrar o impiedoso silêncio dos meus dias, entreguei-me à leitura. Que toda em silêncio é feita, mas que desenha imagens no ar e enche o espaço de sensações impares. Ler é um dom, apesar de hoje em dia não ser muito difícil encontrar quem o faça, mas nem toda a gente se entrega à leitura e nem toda a gente escolhe o que de bom se escreve.
Não estou própriamente a dizer que sou único nas boas escolhas, também não me menosprezo, simplesmente constato o inevitável rumo, que livros, e editores, percorrem com a muita falta de exigência literária de quem lê.
Estou a ler um livro de Rosa Montero, uma espanhola que escreve como quem desenha. Prende o leitor, pelo menos neste livro. É uma viagem, descrita na primeira pessoa, até à idade média, onde cavaleiros, rainhas, saltimbancos, estalagens, guerras e torneios, venenos e mezinhas ilustravam neblinas e os amores imperfeitos setenciados pelos clérigos lançavam nobres e camponeses na mesma pira. Muito cativante.
Estou tão presa à história que nem paciência tenho para vir até aqui escrever no meu pobre português, sobre seja o que seja.
Por isso não se admirem quem vem ao meu blog e não veja mudanças, talvez esteja a acabar de ler "O rei transparente".

segunda-feira, 21 de maio de 2007

Desafio da Cupido

No mundo da publicidade o mais díficil é entrar pela porta do sucesso, porém, naquele dia, depois de ser contactado por um Gonçalo Leitão, fui apresentar-me à entrevista.
Depois de encaminhado, para uma sala de reuniões meticulosamente decorada em estilo ultra moderno, fiquei preso a um dos quadros centrais colados em K-Line: " O importante é transformar a marca num rato e o consumidor num gato". Lembrei-me, não sei porquê, de quando era miúdo, irrequieto e espevitado que passava horas a caçar, como um gato, pequenos animais de várias patas... sorri! Eu era realmente um indio.
Fui arrancado dos meus pensamentos com a entrada de meu entrevistador. Feitas as apresentações questionou-me:
- Então, quer ser Cupido?
- A intenção é essa.
- Sabe o que é beyond-the line?
- É um namoro bem sucedido. Entre below-the-line e above-the-line, entre a intenção e o destino à conquista do resultado.
- Ah pois é! Está disposto a subir até onde?
- Até ao 3º andar, sem elevador, todos os dias.

Agências e Pessoas

Qualquer mundo é peculiar no seu modo de agir, mas não há como o mundo da publicidade. Quem se integra numa agência, passa a ser o que eu chamo "o suprasumo da barbatana", que por outras palavras quer dizer "Sou, posso e mando". É como uma espécie de vírus que ataca o ego dos que lá vivem e passam a ser uns extravagantes sem escrúpulos.
São recrutados pelos mais diferentes aspectos, porém aquele que mais deveria contar é o que não tem relevância - a experiência concrecta.
Se o candidacto trabalhou noutra agência, muito bem, tem certamente interesse analizar o seu curriculum, porém se não esteve em nenhuma ou só numa, então não presta, mesmo que saiba mais da matéria para a qual se candidata que qualquer outro que venha a surgir.
Falo particularmente dos Directores de Produção, que a maioria das vezes nem sabem pedir um orçamento, não tem conhecimentos de produção é simplesmente um curioso a tentar desenvassilhar-se de cada projecto que lhe põem nas mãos. Quem faz, na realidade o trabalho dele, é quem o vai executar , que lhe explica o comportamento dos materiais, que indicações deve ter em conta para pedir orçamentos da próxima vez que lhe surja algo idêntico e assim vão remendando a carreira.
Cheguei a ter directores de produção a chamar vinil autocolante ao electroestáctico e quatros cores a um RGB... indecente não é?

domingo, 20 de maio de 2007

Esticar até partir...

Porto, Sporting e Benfica andaram a esticar até à última. Hoje vão estar Dragões, Lagartos e Diabos todos a roer as unhas, presos ao écran. As falhas de uns são vitórias para outros.
Quem beneficia disto, para além das vendas nos cafés (cerveja e petiscos) e canais privados, é sobretudo a política que pode esgueirar-se malandrinha sem que o "Zé" repare. Quando acordar desta euforia, já estão as cartas na mesa e a realidade a doer nos bolsos.
Mas como diria Salazar: " O povo quer é cerveja numa das mãos, tourada na outra, futebol á frente e chicote nas costas".

sexta-feira, 18 de maio de 2007

Maddie wants his Parents!

Revolta-me pensar que existem pessoas que querem as crianças para os mais diversos fins que não aqueles que respeitam a sua integridade física, psicológica e o seu desenvolvimento harmonioso.
Revolta-me porque não faz parte do meu mundo. Embora viva no planeta onde existem outros modos de pensar para além do meu (ainda bem).
É inadmissível sentir que estão a fazer as maiores atrocidades a esta criança, ou a outra, enquanto eu vou escrevendo estas linhas.
E atrocidades nem sequer é pensar o pior, pode ser simplesmente o facto de a estarem a privar do seio familiar, basta isto.
Aconteceu hoje no tribunal do Barreiro, que um homem foi condenado a 21 anos por ter assassinado uma menina de doze anos... os juízes que me perdoem, mas uma morte devolve-se com 21 anos de cadeia? Errar é humano. Matar, violar, roubar, estropiar etc etc é tudo humano.

Se é humano para quê sentenciar humanos.

A justiça rouba dignidade tanto aos que são presos, porque depois são mal vistos pela sociedade, como os que são lesados, porque se sentirão sempre vitimas.
Resumindo, quem quer que seja, entregue a Maddie aos pais, já chega de sofrimento!

quinta-feira, 17 de maio de 2007

Espiga



Guardo memórias douradas
de campos de trigo distantes
Onde antigamente
Se cantava entre papoilas
cantigas em desgarrada

As moças de pele tostada
com as as saias presas à cintura
de foice bem empunhada
colhiam-nas de assentada
na sua doce curvatura.
Chapéus de palha de trigo
tecidos de chita e cor
aventais de neve bordados
e o sol... abrasador
Seguiam em fila lado a lado
como manda a igualdade
e os fardos eram deixados
sobre o restolho aparado
Hoje já nem os pressinto
nem ceifeiros nem trigais
Só um despovoado Alentejo
Ervas daninhas e pouco mais.

quarta-feira, 16 de maio de 2007

Grandes Numeros

"Centro branco (amarelo, rosa e lavanda)"

Ontem, adiantou a agência Lusa, foi vendido em leilão com números records, uma pintura (a que se encontra acima) de Mark Rothko (72,8 milhões de dólares), nos E.U.A. , promovido pela Sotheby's.

É sempre uma alegria, para mim, ver obras de grandes artistas a terem uma saída valorosa e a serem reconhecidos, mesmo que post mortum. Pena que estes mesmos artistas não tenham tido em vida a movimentação financeira das suas obras dentro da sua conta bancária, assim sendo, talvez este pintor tivesse morrido de velhice em vez de se ter suicidado. E, por conseguinte, ter deixado ainda mais obras de referência.

É pena, mas é assim mesmo que a sociedade eleva pintores à ribalta. Anda-se aqui de trinchas manchadas a revirar o interior à luz do dia, e quando isso acontece a poeira do nosso corpo é matéria para multimilionários passarem, o que outrora foi banal, à raridade do hoje.

Penso, verdadeiramente, que um pintor anda uns anos bons mais à frente que críticos, milionários e apreciadores de arte, pois quando a compreenção da obra se revela, o pintor já cá não está e a sua obra está no limite do último quadro.

Que mais nos poderia ele mostrar se pudesse continuar eternamente?

terça-feira, 15 de maio de 2007

Carpooling


Pois sim... Querer implantar estrangeirismos em Portugal a favor de um ambiente melhor é agradável, mas expor as pessoas e seus bens ao "terrorismo" é outra. A inicitaiva é engraçada, mas não passa disso. Quem é que vai dar boleia a uns "pigmeus" desconhecidos e ter a certeza de que as intenções deles são tão boas como as nossas? Não é por ser portugues ou outra coisa qualquer é mais como diz o velho ditado:" Quem tem c... tem medo."
Encontros prévios não aniquilam más intenções, ou já se esqueceram que taxistas que poderiam estar a acompanhar os netos ao fim-de-semana, estão com três palmos de terra sobre a casca?
Os grandes industriais que abram mão do dinheiro e apliquem nas suas unidades fabris condições não poluentes. Os fabricantes de carros que apliquem as inovações, que já são do conhecimento geral, para que estes não poluam. O petróleo que deixe de poluir e nós seremos todos amigos do ambiente. Que não seja a arraia miúda a emendar os erros daqueles que se foram, e estão ainda, marimbando para o ambiente. A América nem sequer uma simples assinatura fez no tratado de Quioto e o Tuga é que tem de salvar o planeta sózinho. Tenham juizo. Eu não dou boleia a ninguém, seja em nome do ambiente seja em nome do que for.

A modéstia...

... não deve ser confundida com indulgência fraca, que tudo deixa passar.
Quando uma pessoa ocupa cargos de responsailidade deve, em certos momentos, recorrer a medidas enérgicas.
Para isso, não deve fazer alarde da sua própria superioridade e sim assegurar-se dos que estão à sua volta. As medidas a tomar devem ser únicamente objectivas, sem qualquer conteúdo de ofensa pessoal.
Assim, a modéstia, manisfesta-se até mesmo no rigor.

segunda-feira, 14 de maio de 2007

Que promiscuidade é esta?


Madeleine McCann, está agora, certamente, diferente. Muitos se colocam no papel de pais e muitos opinam de coração aberto, porém, e até ao momento, ninguém se colocou na pele da pequenita Maddie.

Que estará sofrendo, penando, chorando no seu pequeno mundo tão diferente daquele que conheceu? Como estará reagindo, como estará a ser tratada, que lhe estarão fazendo neste momento, arrancada abruptamente do seio familiar.

Coisas boas não serão.

Tenho acompanhado este caso com amargura. Não tenho filhos, não sei medir o sofrimento de um Pai, mas tenho pais e sei medir o sofrimento de um filho.

Maldizer o mundo de hoje parece-me corriqueiro, as intenções de um humano desumano, também. Só queria ver descansado o espirito amedrontado da pequena Maddie.



Já agora, a talho de foice, ocorre-me perguntar onde pára a moderação de certa e determinada comunicação Social no que toca a casos desesperantes como o de Maddie, de Francisco Adam... onde?
É prevertido vender revistas com slogans como os que vamos assistindo nos últimos dias.
"Compre a revista X e ajude a encontrar Maddie!", mas o que é isto? Não há ninguém que tenha juízo, desde que veio para Portugal o formato Big Brother? Tenham a santa paciência, mas isto é de uma promiscuidade impar. As notícias bombásticas vendem, a opinião pública movimenta vendas, mas há que haver moderação na forma como se expõem os assuntos, pois assim sendo qualquer dia só colocando palavrões de baixo nível é que temos negócio de revistas.


quinta-feira, 10 de maio de 2007

Diz o Roto p'ró Nu:

... Porque diabo não te vestes tu?"

É o que parece a conversinha do Lula com o Papa. O tempo que perde em ajudar África, que tal investir no Brasil a ver se combate a criminalidade e dá postos de trabalho com qualidade salarial aos seus. É como dizia o meu avô: " Mostra-se boa roupa e a barriga está rota."
Raios parta a ostentação.

sábado, 5 de maio de 2007

A contrariedade do Ser

Fotografia: Fátima Silva

Depois de dissecadas algumas nuances da vida, eis que surge um mundo obscuro, inóspito, agreste. Quando o crepúsculo chegou não parecia conter breu, era como em todos os dias uma noite igual às outras. Mas não, tal não aconteceu, bem pelo contrário. Escondida como uma sombra imperceptível a contrariedade instalou-se, fez baixar os braços, a cabeça e todo o corpo foi levado numa inebriante brisa de coisa alguma.

Os médicos agitaram-se em olhares de interrogação, abanaram as cabeças motivadas pelos últimos congressos, onde se falou de tudo, fora isto. Olharam-me, analisaram-me, fizeram-me fechar os olhos, abri-los, estender a língua, inspirar, expirar, sentar, levantar... Estavam-se marimbando para o problema. Fosse o que fosse haveria de ser tratado pelo colega da psiquiatria, que é para estes casos que ele existe. E remeteram a contrariedade do meu ser às mãos, inadequadas, de um paranormal que estudou para nos confundir ainda mais.

Os dias seguiram-se em desalinhado decorrer. Sempre fugindo à claridade, o desânimo levou a amontoar as ocupações tão permentes, e remeteu-as a terceiros planos. Planos a que eu não conseguia chegar por mais que me esticasse. As vozes daqueles que estavam no lado de fora desse vidro imaginário, chamavam-me à razão a ver se não me afundava dentro do desconhecido de mim mesmo. Inúteis tentativas.
Estava demasiado preso à inútilidade presente da minha existência. Nem combatia, nem me movia, nem as ouvia, ficava simplesmente adoçando os dias na expectativa de ser libertado pelo meu próprio impedimento.

sexta-feira, 4 de maio de 2007

Não Fumo Mais

Pulmão fumador - foto retirada de:http://fotos.sapo.pt/pauloguerrinha/gallery/0001bc7w


Tenho andado a pensar sériamente em deixar de fumar. Porque: não é útil, não é necessário, não é "in" e faz um mal avassalador.

Talvez por isso me tenha mantido no silêncio durante estes dias. Uns ouriçam-se porque temos de incentivar ao término do consumo do tabaco de uma forma radical e implacável, outros apelam para que se o faça com moderação e, como diria um bom italiano: "Piano, piano se va lontano"...
Porém como não tenho, sincera, opinião sobre como se deve aplicar a nova lei do tabaco, então remeto-me a pensar antes de opinar.

No entanto, e a ver pela nova exposição do corpo humano, presente no Palácio dos Condes do Restelo, um pulmão infectado não apela a fumar nem mais um cigarro.
É que afinal o nosso organismo é mesmo uma maravilha da natureza e a saúde um dom dificil de preservar.


terça-feira, 1 de maio de 2007

O Quinto Continente

No quinto continente, a internet, é mais que possivel encontrar de tudo. Pelo que não é chocante que haja receitas para bombas, para matar sem se deixar pistas, compra de armas, fazer-se membro de uma organização terrorista... O que se queira, é-se bem capaz de encontrar.
O que é chocante, isso sim, é a educação que vamos levando em casa.
Numa sociedade aprisionada ao ego e ao consumo não há muito espaço para a condescendência, a razoabilidade e principalmente os valores, e arranja-se muito outro para a violência . O que se quer hoje em dia é ter a certeza que um jovem não se mete em encrencas, não consuma drogas e/ou alcool e tenhamos a consciência tranquila de sabermos onde está e com quem. Posto isto, o resto não interessa. Só nós mesmos.
Onde estão aquelas mães de antigamente, que nos faziam ir para o jardim ou para a rua, brincar com os outros miúdos, para poderem arrumar a casa? Que se auto-apagavam (nem oito nem oitenta) só para darem aos filhos a educação, próxima e atenta, de quem conduz no caminho certo? Já não existe. Porque hoje ser mãe é dar à luz, amamentar e acompanhar durante quatro meses e depois é despachar: para o infantário, para a casa dos avós, para a playstation, para o computador.
Depois, depois é como largar-los pelo mundo fora. Sabemos onde estão fisicamente, mas só isso.

domingo, 29 de abril de 2007

Não hà pachorra

È inevitável a falta de paciência, que o Al, leva qualquer um a ter.
O pequeno que não tenha ilusões (eu sei que não as tem) , ninguém deve gostar dele, principalmente aqueles que vivem na florida Madeira (apesar do fingimento de 30 anos).
È de uma indolência pestífera e ácida, quase sempre sem razão.
A Madeira livre só quando a "Hora Marcada" se lembrar de ceifar o Jardim.

sábado, 28 de abril de 2007

Debate mensal da AR

O senhor Engº José Sócrates esteve meticulosamente bem, neste último debate mensal da AR. Para quem acompanhou as intervenções dos mais diversos lideres de bancada e as respostas "à letra" dadas por Sócrates, ficou com a impressão exacta de que o Primeio Ministro sabe do que fala, está em sintonia com o seu executivo e apesar dos últimos ataques de que tem sido alvo (de ordem pessoal), não se acobardou e mostrou ser digno do cargo político que ocupa.
O mesmo já não se pode dizer do líder da bancada parlamentar do PSD, Marques Mendes, que ou estava desinspirado ou apresenta (e não é de agora) desgaste político de ideias. Já começa a ser enjoativo o emprego dos habituais vocábulos, derrotistas e indelicados, que são fortes demais para o fim a que se destinam, pronunciados na intervenção de Marques Mendes e ao quais o Primeiro Ministro classificou de discurso soez.
Vai igualmente um voto de apreço pelas intervenções de Paulo Portas que demonstrou trazer vigor para a bancada do CDS-PP e dar ânimo aos futuros debates, já que conseguiu consenso para que os trabalhos da assembleia da República, fossem debatidos semanalmente e não mensalmente como se tem vindo a verificar.
A ideia do porco a passear no campo, talvez não dê origem a dois presuntos, mas mesmo assim é sempre divertido ter um BE atento e que de vez em quando lança o isco a ver se o peixe morde.

sexta-feira, 27 de abril de 2007

Cada cavadela, Minhoca!

Imagem retirada do site: www.anmp.pt/
Não querendo generalizar, nem mediatizar, por este andar as Câmaras Municipais acabarão por entupir, ainda mais, as prateleiras poeirentas da justiça.
Já temos importantes câmaras a serem presididas por gente duvidosa, mas como neste país, "se ele faz eu também posso fazer" então os "bons exemplos" são seguidos um pouco por todo o território. Até nos distritos mais carenciados cai a nódoa.
Agora é na Câmara de Setúbal.
Vejamos a lista que para um país democrático, até já vai muito longa:Fátima Felgueiras C.M.F.; Carmona Rodrigues C.M.L.; Izaltino Morais C.M.O.; Maria das Dores C.M.S.; Major Valentim Loureiro C.M.G....
Pena que ainda não se tenha ido escaranfunchar na CM do Funchal, Faro, Almada, Portalegre, Leiria etc etc .
Gostaria de ver como vão as coisas. E quem diz eu, diz uns quantos milhares de portugueses.
Finalizando, é triste quando nos vemos perante a irresponsabilidade de quem tem cargos de responsabilidade. Porque se geríssemos as nossas casas com a mesma incompetência, estariamos lesando o nosso bem estar. E a coisa não muda quando a transportamos ao nível de um país, a diferença é que não prejudicamos só dois ou três. Daí ser ainda mais danoso o comportamento.

terça-feira, 24 de abril de 2007

Internet Reveladora, nem pensar.

Engraçado, engraçado é a oposição agarrar nas propostas de Seguro e começar a tecer exigências com elas. Não houve em tempos de governação desta mesma oposição, outrora partido do governo, semelhantes ideias ou propostas para melhorar a transparência do legado parlamentar: seja relativamente a declarações de interesses financeiros na internet, seja de publicar online as folhas de faltas e suas respectivas justificações de ausência (ousado todavia)

E com o devido respeito, agora que se tem uma estrutura sobre a qual discutir, apresentada pelo PS, é mais fácil colocar sobre a mesa o “deperdício” que é actualmente gastar 15 a 20 horas em debates plenários, que a oposição declara serem desinteressantes muita das vezes (isto sim é que é interessante).

Um partido que outrora veio para a comunicação social afirmar que a produtividade em Portugal estava enferma e que a redução das horas de trabalho só viria debilitá-la ainda mais, esbugalha-se-me os olhos e cai-me o queixo de espanto quando os vejo prepararem-se para pedir menos tempo na bancada afim de conseguirem mais tempo nos “gabinetes”.
Por amor da Santa!

(fonte de pesquisa DN1 e DN2)

segunda-feira, 23 de abril de 2007

Coisas que a Natureza desconfia.

Quando o mundo inteiro se lança nas vagas da opinião generalizada, caiem muitas folhas de árvore no chão, corre muita tinta nos jornais, vende-se muita informação por muito dinheiro.
Talvez porque a energia, emanada por tal multidão, gere uma força natural contra os príncipios da estabilidade. Ou, ainda, porque quando um só humano consegue movimentar massas a natureza desconfia.
Este blog, não quer ir a favor dessas forças, é só mais uma folha que cai quando o mundo inteiro levanta os braços em ovação.
Bem vindos!