quarta-feira, 30 de maio de 2007

Já estamos servidos, obrigada!

Quando as empresas gozam de prestígio no mercado, pela sua idóneidade ou pelos anos que estão presentes, tem geralmente uma posição relativamente ao recrutamento que me deixa sempre de orelha arrebitada.
Por um lado é a lei que os obriga a formalizar pedidos de candidatura M/F, e em destacados sites ou matutinos a fim de serem mantidos os requisitos de insenção que devem existir nestas acções. Por outro lado é a lei da cunha que é mais válida que qualquer outra, mas que nunca será realmente trazida à tona da verdade. Por fim, a certeza de que o nosso curriculum, que até tem nuances de "profissionalismo e mereceu a atenção da nossa parte, vai fazer parte do nosso arquivo geral (lixo) para possivel oportunidade futura".
Amigos, isto é o testemunho do quanto vale a palavra nos dias de hoje. Menos que zero, mas útil para não haver celeuma. Quem teria coragem de insultar quem nos envia a negação à nossa candidatura com palavras tão cordiais e sãs? Ninguém. Estas são as palavras que nos reduzem à resignação e à frustração. E neste país de cunhas e cunhados continuamos a ver a falta de profissionalismo com a qual ninguém se importa, a não ser os excluídos e os que precisam de um serviço bom, célere e educado.

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