
Madeleine McCann, está agora, certamente, diferente. Muitos se colocam no papel de pais e muitos opinam de coração aberto, porém, e até ao momento, ninguém se colocou na pele da pequenita Maddie.
Que estará sofrendo, penando, chorando no seu pequeno mundo tão diferente daquele que conheceu? Como estará reagindo, como estará a ser tratada, que lhe estarão fazendo neste momento, arrancada abruptamente do seio familiar.
Coisas boas não serão.
Tenho acompanhado este caso com amargura. Não tenho filhos, não sei medir o sofrimento de um Pai, mas tenho pais e sei medir o sofrimento de um filho.
Maldizer o mundo de hoje parece-me corriqueiro, as intenções de um humano desumano, também. Só queria ver descansado o espirito amedrontado da pequena Maddie.

Já agora, a talho de foice, ocorre-me perguntar onde pára a moderação de certa e determinada comunicação Social no que toca a casos desesperantes como o de Maddie, de Francisco Adam... onde?
É prevertido vender revistas com slogans como os que vamos assistindo nos últimos dias.
"Compre a revista X e ajude a encontrar Maddie!", mas o que é isto? Não há ninguém que tenha juízo, desde que veio para Portugal o formato Big Brother? Tenham a santa paciência, mas isto é de uma promiscuidade impar. As notícias bombásticas vendem, a opinião pública movimenta vendas, mas há que haver moderação na forma como se expõem os assuntos, pois assim sendo qualquer dia só colocando palavrões de baixo nível é que temos negócio de revistas.
Sem comentários:
Enviar um comentário