sábado, 2 de junho de 2007

Imposto do Imposto, do Imposto...

Terei um rótulo depois de explanar esta ideia. O rótulo será vermelho com foice, martelo e estrela à maneira antiga, mas eu estou-me nas tintas, visto que umas vezes ando para lá e outras para cá será um pouco dificil contentar gregos e troianos, portanto cá vai:
No meu recibo de ordenado vem a parte do dinheiro que tenho para fazer a minha miserável vida. Nem preciso dizer que só me chega para as despezas e mal.
O imposto retirado sobre o meu vencimento, é o imposto que pago para poder usufruir de um valor válido e declarado. Posto isto, poderei pagar a renda, a água, a luz, o gás que também eles vêm acompanhado de impostos. Em seguida faço as compras: para a casa pago mais 21% sobre os produtos e para a alimentação pago mais 5 ou 12% (mais imposto).
Se ficar doente pagarei imposto para atendimento e na farmácia vou pagar imposto sobre os medicamentos que necessitarei para retomar saúdavel o trabalho e poder pagar novamente todos os impostos atrás referidos.
E nem sequer posso viajar com o meu carro que só de imposto automóvel paguei 40%, porque é bem de luxo, mais o imposto do seguro e do selo.
Escusado será dizer que o café tenho de o beber em casa, pois não sei como faria para fazê-lo todos os dias fora.
E ainda no outro dia ouvira falar, não sei se de fonte fidigna, que se um pai emprestar uma verba a um filho terá de a declarar às finanças... Afinal escolas, hospitais e serviços de primeira necessidade, não são de modo algum conseguidos através do que nos tiram ao ordenado é preciso andar a picar como as galinhas ao milho. Como diz o senso comum:"Grão a grão enche a galinha o papo" e a sociedade é uma grande quinta com inúmeros tratadores a encher o papo de uma dúzia de galinhas velhas e gordas que não vão para a panela de maneira nenhuma... raios as partam!

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